segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A democracia

    Recentemente, em conversa com amigos, em uma discussão sobre a democracia, seu papel em nossa sociedade, sua força de representação e a manipulação da mesma através dos órgãos que a dizem representantes concluímos que aquilo que deveria consistir em “força” e representação legítima das aspirações da maioria, acabava por se transformar no discurso de uma classe minoritária, que através de engenhosos mecanismos e a subestimação de ação e consciência da população, o discurso democrático, era senão, a maior força de manipulação da mesma. Como isto é possível? Que meios permitem tamanha distorção e inversão de propósitos?
            Ao que nos parecia, todas as idéias eram muito claras, porém, ao tentarmos expô-las e esclarecê-las é que percebemos que acabávamos, de certa forma, engendrados nos mesmos mecanismos. Como poderíamos caracterizar uma democracia representativa onde o voto é obrigatório? No meu ponto de vista este parece ser o maior ponto contraditório de nossa “representação”.

             Como trabalhadores do estado, seja da educação, da saúde ou de qualquer outro setor, ao efetuarem um movimento de passeata, ao exercerem o maior direito democrático de nosso país, a “liberdade” de expressão e manifestação, vêem seus propósitos serem rebatidos por um discurso do Estado feito de balas de borracha, cacetetes e gás lacrimogêneo, no qual, por parte do Estado, não foram articuladas palavras, idéias e muito menos propósitos, apenas a repressão ao direito da manifestação?
infelizmente ainda tive o desprazer de ouvir o discurso de alguns policiais que faziam a representação da polícia na TV e em algumas rádios, no qual afirmavam que manifestações deste tipo traziam à tona as aspirações da “época de ouro” da repressão, durante a Ditadura. Esta foi demais para o meu mínimo de intelecto e era subestimar ainda mais a consciência da maioria de explorados deste país!
 O que faz emergir estas aspirações é senão o próprio ato de repressão da polícia e nunca a manifestação dos populares. O Estado cura a doença, matando o doente?
Ao efetuar seu voto, escolhendo um representante legítimo de seu país, você está exercendo a democracia, mas o que, de certa forma, não levamos em conta é que escolhemos “um” entre “alguns” que já foram escolhidos previamente e que representam uma classe minoritária sempre! Esta aí nossa História, maior comprovadora dos fatos de nossa realidade que vem apenas confirmá-la. O que você escolhe é o que já foi anteriormente escolhido, restando a você a escolha daquele que julga “menos mal” entre todos. Representação popular? Que nada. O povo existe para a sustentação da máquina, sem que possa nela interferir, a manutenção é do Estado que, por sua vez, nada mais é do que o instrumento usado pela minoria responsável pelas desigualdades tão gritantes.
            O que vem contestar o status quo da nossa sociedade de marginalizados, como o exemplo do Movimento dos Sem-Terra, fica sendo, através de manobra dos meios de comunicação, inimigo da mesma, que, ao invés de buscar compreender e justificar sua opinião de uma forma esclarecedora, adota o discurso da minoria, pois é o que dizem os “tablóides governamentais”, a exemplo da matéria publicada pela revista “VEJA” com o título de “Tática da Baderna”  a respeito do mesmo MST. A prática da adoção do discurso da minoria é um dos grandes comprovadores da inversão do discurso democrático em nosso país, afinal você pensa como uma minoria pertencendo a uma maioria, mas da qual você quer se ver distante o mais rápido possível! Estou falando a verdade ou não? Gostaria de que se tratasse de um equívoco, mas ao percebermos a realidade intelectual à nossa volta é que se percebe a veracidade da afirmação que escrevo. Quantos exemplares de revistas semanais com fotos e artigos sobre a alta sociedade em algumas “ilhas” por aí, são vendidos? E se compararmos com o número de vendas de revistas sobre discussões político-democráticas sérias e realmente aliadas à análise séria da sociedade como um todo (e não me venha com VEJA!)? Percebemos que consomem-se muito mais fotos de pessoas “ilustres” e matérias sobre estilos de vida “banais” do que artigos comprometidos com  a seriedade política de nossa nação.  A realidade do intelecto da maioria em nosso país, pertence ao futuro dos personagens da novela das oito, ou sobre a vida de determinado pagodeiro ou sertanejo, que espalham por aí sua “caridade”, palavra de ordem no meio artístico ultimamente.
            No país das “bundas” e dos “cacetetes” a democracia é o discurso da desigualdade onde todos são iguais até o momento que não se conteste a ordem. Uma nação onde a população embebida de “futebol e cachaça governamental” não percebe seu papel dentro da força transformadora e ainda pensa e age como uma minoria. País este que certa vez foi chamado por um dos embaixadores presentes na ONU de “prostíbulo do primeiro mundo”, que ao menos deveria aumentar o preço de cada serviço deste prestado, não restando ao seu povo pagar o final da conta.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

o homem é livre para escolher o seu destino?

                                           O homem é livre para escolher o seu destino?
A liberdade do homem é um direito que se luta muito para conquistar-se, mas será que todos podem exercer desse direito? Temos plena consiencia do que estamos fazendo? Nossas escolhas nao mudam somente nossas vidas mas sim de todos a nossa volta.
Perante a religião católica todos somos livres para escolher nosso destino, livre arbítrio.
                                            Visões filosóficas do livre-arbítrio
Há várias visões sobre a existência da "liberdade metafísica", isto é, se as pessoas têm o poder de escolher entre alternativas genuínas.
Determinismo mecanicista e o determinismo teleológico são doutrinas que afirmam serem todos os acontecimentos, inclusive vontades e escolhas humanas, causados por acontecimentos anteriores ou posteriores, ou seja, o homem é destituído de liberdade de decidir e de influir nos fenômenos em que toma parte. O determinismo mecanicista e o determinismo teleológico rejeitam a idéia que os homens têm algum livre-arbítrio.
Em oposição a esses dois tipos de determinismo encontramos o libertarianismo, posição que defende que os indivíduos têm livre-arbítrio pleno e, por isso, rejeita o determinismo. Indeterminismo é uma forma de libertarianismo que defende a visão que as pessoas têm livre-arbítrio, e que ações apoiadas no livre-arbítrio são efeitos sem causas. Mas há os que crêem que ao invés da volição ser um efeito sem causa, defendem que o livre arbítrio e a ação do agente sempre produz o evento. Esse último conceito é mais usado em economia. (agency theory)
Entre os libertários encontramos Thomas Reid, Peter van Inwagen e Robert Kane.
É bom notar que o libertarianismo, a teoria metafísica da qual falamos acima, é algo distinto do libertarismo discutido em filosofia política, ciência política e economia. Em inglês as duas coisas são denominadas com o mesmo nome, libertarianism, e isso pode ser fonte de confusões. É por isso que alguns autores de língua inglesa utilizam a palavra voluntarism (voluntarismo) para falar do libertarianismo.
Compatibilismo é a visão que o livre-arbítrio emerge mesmo em um universo sem incerteza metafísica. Compatibilistas podem definir o livre-arbítrio como emergindo de uma causa interior, por exemplo os pensamentos, as crenças e os desejos. Seria resumidamente o livre-arbítrio que respeita as ações, ou pressões, internas e externas. A filosofia que aceita tanto o determinismo quanto a liberdade de escolhas é chamada de “soft determinism”, expressão cunhada por William James para designar o que hoje chamamos de livre-arbítrio compatibilista.
Incompatibilismo é a visão que não há maneira de reconciliar a crença em um universo determinístico com um livre-arbítrio verdadeiro.

Entre os compatibilistas encontramos Thomas Hobbes e David Hume.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pluralidae cultural

Pluralidade

Pluralidade Cultural é um dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/MEC).

O desafio da Pluralidade Cultural é respeitar os diferentes grupos e culturas que compõem o mosaico étnico brasileiro e mundial, incentivando o convívio dos diversos grupos e fazer dessa característica um fator de enriquecimento cultural.Com ela propomos os respeitar as diferenças, enriquecer-se com elas e, ao mesmo tempo, valorizar a própria identidade cultural e regional. Também lutar por um mundo em que o respeito às diferenças seja a base de uma visão de mundo cada vez mais rica para todos nós. Essas são as questões mais importantes que o século XXI suscita e sobre a qual cada um de nós pode e deve refletir...

Todas as culturas humanas criaram modos de viver coletivamente, de organizar sua vida política, de se relacionar com o meio ambiente, de trabalhar, distribuir e trocar as riquezas que produzem. Mais ainda, todos os povos desenvolveram linguagens, manifestações artísticas e religiosas, mitologias, valores morais, vestuários e moradias.Assim, a pluralidade cultural indica, antes de tudo, um acúmulo de experiências humanas que é patrimônio de todos nós, pois pode enriquecer nossa vida ao nos ensinar diferentes maneiras de existir socialmente e de criar o futuro.

Dentro da Pluralidade Cultural abrimos espaço para estudar sobre preconceito, racismo,o índio, imigração, as diversas religiões, como o judaísmo,o catolicismo,os protestantes, e o islamismo.
A pluralidade cultural é algo bom, pois sendo um dos efeitos da globalização, pois trz muitos avanços no modo de vida das pessoas ensinando diferentes e e no modo de ser de cada pessoa, pois se cada pessoa pegar as boas caractteristicas de cada povo pode se tornar uma grande pessoa e se souber os erros de todas as culturas pode conviver melhor com os outros povos do planeta.

E esse é o noso primeiro post feliz *0*