segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST

          O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, também conhecido pela sigla MST, é um movimento social brasileiro de inspiração marxista cujo objetivo é a implantação da reforma agrária no Brasil. Teve origem na aglutinação de movimentos que faziam oposição ou estavam desgostosos com o modelo de reforma agrária imposto pelo regime militar, principalmente na década de 1970, o qual priorizava a colonização de terras devolutas em regiões remotas, com objetivo de exportação de excedentes populacionais e integração estratégica. Contrariamente a este modelo, o MST declara buscar a redistribuição das terras improdutivas.
          Apesar dos movimentos organizados de massa pela reforma agrária no Brasil remontarem apenas às ligas camponesas, associações de agricultores que existiam durante as décadas de 1950 e 1960, o MST proclama-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias por favor real, de acordo com o direito feudal português, fato este que excluiu em princípio grande parte da população do acesso direto à terra.
          Uma das atividades do grupo consiste na ocupação de terras improdutivas como forma de pressão pela reforma agrária, mas também há reivindicação quanto a empréstimos e ajuda para que realmente possam produzir nessas terras. Para o MST, é muito importante que as famílias possam ter escolas próximas ao assentamento, de maneira que as crianças não precisem ir à cidade e, desta forma, fixar as famílias no campo.
A organização não tem registro legal por ser um movimento social e, portanto, não é obrigada a prestar contas a nenhum órgão de governo, como qualquer movimento social ou associação de moradores.
          O movimento recebe apoio de organizações não governamentais e religiosas, do país e do exterior, interessadas em estimular a reforma agrária e a distribuição de renda em países em desenvolvimento. Sua principal fonte de financiamento é a própria base de camponeses já assentados, que contribuem para a continuidade do movimento.
          Dados coletados em diversas pesquisas demonstram que os agricultores organizados pelo movimento têm conseguido usufruir de melhor qualidade de vida que os agricultores não organizados.
          O MST reivindica representar uma continuidade na luta histórica dos camponeses brasileiros pela reforma agrária. Os atuais governantes do Brasil tem origens comuns nas lutas sindicais e populares, e portanto compartilham em maior ou menor grau das reivindicações históricas deste movimento. Segundo outros autores, o MST é um movimento legítimo que usa a única arma que dispõe para pressionar a sociedade para a questão da reforma agrária, a ocupação de terras e a mobilização de grande massa humana.



Movimentos sociais
Movimento Social é a reunião de pessoas que se põem em movimento pela conquista de algo. Em sua concepção política, movimentos sociais são compostos pelo povo, normalmente excluídos de algum direito. Os sem-tetos lutam por teto, desempregados por trabalho, etc.

Porém, após essa união, as pessoas organizadas em um movimento passam a compreender, que não adianta apenas a sua luta específica. Que sua vida não irá melhorar com a conquista apenas do teto ou da terra. Por isso, normalmente os movimentos sociais tentam convencer a população da importância de sua luta e se solidarizam com outras lutas.

Normalmente, a pessoa que não tem teto, emprego, terra, educação, acha que é por sua culpa. O movimento mostra a ela que isso são direitos, e nã oprivilégios. O movimento social tira as pessoas de seu isolamento e lhe dá identidade, dignidade.


Os Movimentos Sociais no Brasil


A análise dos movimentos sociais no Brasil revelam forte enfoque teórico oriundo do marxismo, sejam eles vinculados ao espaço urbano e/ou rural. Tais movimentos, quando se referiam ao espaço urbano possuíam um leque amplo de temáticas como por exemplo, as lutas por creches, por escola pública, por moradia, transporte, saúde, saneamento básico etc. Quanto ao espaço rural, a diversidade de temáticas expressou-se nos movimentos de bóias-frias (das regiões cafeeiras, citricultoras e canavieiras, principalmente), de posseiros, sem-terra, arrendatários e pequenos proprietários. Cada um dos movimentos possuía uma reivindicação específica, no entanto, todos expressavam as contradições econômicas e sociais presentes na sociedade brasileira.

No início do século XX, era muito mais comum a existência de movimentos ligados ao rural, assim como movimentos que lutavam pela conquista do poder político. Em meados de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade através da realização de manifestações em espaços públicos (rodovias, praças, etc.). Os movimentos populares urbanos foram impulsionados pelas Sociedades Amigos de Bairro - SABs - e pelas Comunidades Eclesiais de Base - CEBs. Nos anos 1960 e 1970, mesmo diante de forte repressão policial, os movimentos não se calaram. Havia reivindicações por educação, moradia e pelo voto direto. Em 1980 destacaram-se as manifestações sociais conhecidas como "Diretas Já".

Em 1990, o MST e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos, tais como os movimentos sindicais de professores.

Concomitante às ações coletivas que tocam nos problemas existentes no planeta (violência, por exemplo), há a presença de ações coletivas que denunciam a concentração de terra, ao mesmo tempo que apontam propostas para a geração de empregos no campo, a exemplo do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); ações coletivas que denunciam o arrocho salarial (greve de professores e de operários de indústrias automobilísticas); ações coletivas que denunciam a depredação ambiental e a poluição dos rios e oceanos (lixo doméstico, acidentes com navios petroleiros, lixo industrial); ações coletivas que têm espaço urbano como locus para a visibilidade da denúncia, reivindicação ou proposição de alternativas.

As passeatas, manifestações em praça pública, difusão de mensagens via internet, ocupação de prédios públicos, greves, marchas entre outros, são características da ação de um movimento social. A ação em praça pública é o que dá visibilidade ao movimento social, principalmente quando este é focalizado pela mídia em geral. Os movimentos sociais são sinais de maturidade social que podem provocar impactos conjunturais e estruturais, em maior ou menor grau, dependendo de sua organização e das relações de forças estabelecidas com o Estado e com os demais atores coletivos de uma sociedade.



A análise dos movimentos sociais no Brasil revelam forte enfoque teórico oriundo do marxismo, sejam eles vinculados ao espaço urbano e/ou rural. Tais movimentos, quando se referiam ao espaço urbano possuíam um leque amplo de temáticas como por exemplo, as lutas por creches, por escola pública, por moradia, transporte, saúde, saneamento básico etc. Quanto ao espaço rural, a diversidade de temáticas expressou-se nos movimentos de bóias-frias (das regiões cafeeiras, citricultoras e canavieiras, principalmente), de posseiros, sem-terra, arrendatários e pequenos proprietários. Cada um dos movimentos possuía uma reivindicação específica, no entanto, todos expressavam as contradições econômicas e sociais presentes na sociedade brasileira.

No início do século XX, era muito mais comum a existência de movimentos ligados ao rural, assim como movimentos que lutavam pela conquista do poder político. Em meados de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade através da realização de manifestações em espaços públicos (rodovias, praças, etc.). Os movimentos populares urbanos foram impulsionados pelas Sociedades Amigos de Bairro - SABs - e pelas Comunidades Eclesiais de Base - CEBs. Nos anos 1960 e 1970, mesmo diante de forte repressão policial, os movimentos não se calaram. Havia reivindicações por educação, moradia e pelo voto direto. Em 1980 destacaram-se as manifestações sociais conhecidas como "Diretas Já".

Em 1990, o MST e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos, tais como os movimentos sindicais de professores.

Concomitante às ações coletivas que tocam nos problemas existentes no planeta (violência, por exemplo), há a presença de ações coletivas que denunciam a concentração de terra, ao mesmo tempo que apontam propostas para a geração de empregos no campo, a exemplo do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); ações coletivas que denunciam o arrocho salarial (greve de professores e de operários de indústrias automobilísticas); ações coletivas que denunciam a depredação ambiental e a poluição dos rios e oceanos (lixo doméstico, acidentes com navios petroleiros, lixo industrial); ações coletivas que têm espaço urbano como locus para a visibilidade da denúncia, reivindicação ou proposição de alternativas.

As passeatas, manifestações em praça pública, difusão de mensagens via internet, ocupação de prédios públicos, greves, marchas entre outros, são características da ação de um movimento social. A ação em praça pública é o que dá visibilidade ao movimento social, principalmente quando este é focalizado pela mídia em geral. Os movimentos sociais são sinais de maturidade social que podem provocar impactos conjunturais e estruturais, em maior ou menor grau, dependendo de sua organização e das relações de forças estabelecidas com o Estado e com os demais atores coletivos de uma sociedade.

No início do século XX, era muito mais comum a existência de movimentos ligados ao rural, assim como movimentos que lutavam pela conquista do poder político. Em meados de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade através da realização de manifestações em espaços públicos (rodovias, praças, etc.). Os movimentos populares urbanos foram impulsionados pelas Sociedades Amigos de Bairro - SABs - e pelas Comunidades Eclesiais de Base - CEBs. Nos anos 1960 e 1970, mesmo diante de forte repressão policial, os movimentos não se calaram. Havia reivindicações por educação, moradia e pelo voto direto. Em 1980 destacaram-se as manifestações sociais conhecidas como "Diretas Já".

Em 1990, o MST e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos, tais como os movimentos sindicais de professores.

Concomitante às ações coletivas que tocam nos problemas existentes no planeta (violência, por exemplo), há a presença de ações coletivas que denunciam a concentração de terra, ao mesmo tempo que apontam propostas para a geração de empregos no campo, a exemplo do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); ações coletivas que denunciam o arrocho salarial (greve de professores e de operários de indústrias automobilísticas); ações coletivas que denunciam a depredação ambiental e a poluição dos rios e oceanos (lixo doméstico, acidentes com navios petroleiros, lixo industrial); ações coletivas que têm espaço urbano como locus para a visibilidade da denúncia, reivindicação ou proposição de alternativas.

As passeatas, manifestações em praça pública, difusão de mensagens via internet, ocupação de prédios públicos, greves, marchas entre outros, são características da ação de um movimento social. A ação em praça pública é o que dá visibilidade ao movimento social, principalmente quando este é focalizado pela mídia em geral. Os movimentos sociais são sinais de maturidade social que podem provocar impactos conjunturais e estruturais, em maior ou menor grau, dependendo de sua organização e das relações de forças estabelecidas com o Estado e com os demais atores coletivos de uma sociedade.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Trabalho

O trabalho hoje algo que e necessário para uma sociedade capitalista mais cada profissão tem sua valorização, alguns dão muito mais que o dinheiro em si como por exemplo os médicos que tem alem de um dos maiores salários possuem um respeito no mercado de trabalho pois sua profissão e de extrema importância, por esse motivo e um dos principais curso nas faculdades como também direito que e a representação da justiça dos homens que e uma profissão que tem status e um dos cursos que também e bastante competido e ambos tem um grande salario mais o respeito que as pessoas tem a eles e maior. contradizendo essas profissões extem algumas como a de professor que antes era vista como um profissão de honra eram considerados mestres e outra profissão extremamente necessária pois sem ela não existem médicos e nem advogados, o salario nao então grande hoje em dia nem e sao pocos os alunos que os respeitam. E uma verdade que um pais que esta formando tantos médicos advogados e engenheiros tem grande parte da educação em greve.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Jornada de trabalho

OIT-Jornada de trabalho
São Paulo – "As pessoas no Brasil trabalham muito em todos os níveis e isso prejudica a saúde física e mental, a possibilidade de convivência familiar, as possibilidades de participação social, política e comunitária", disse a diretora da Organização Internacional do Trabalho Brasil (OIT), Laís Abramo.

Abramo, que participou hoje (20) do Seminário Nacional sobre Redução da Jornada de Trabalho: Trabalhar Mais ou Trabalhar Melhor?, organizado por centrais sindicais, lembrou que a jornada de trabalho legal no Brasil é de 44 horas semanais.

Sociologia-Trabalho infantil

O trabalho infantil no Brasil ainda é um grande problema social. Milhares de crianças ainda deixam de ir à escola e ter seus direitos preservados, e trabalham desde a mais tenra idade na lavoura, campo, fábrica ou casas de família, muitos deles sem receber remuneração alguma. Hoje em dia, em torno de 4,8 milhões de crianças de adolescentes entre 5 e 17 anos estão trabalhando no Brasil, segundo PNAD 2007. Desse total, 1,2 milhão estão na faixa entre 5 e 13 anos.
http://br.guiainfantil.com/direitos-das-criancas/450-trabalho-infantil-no-brasil.html


Trinta e um dos cento e oitenta e quatro municípios cearenses ainda não são atendidos pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), desenvolvido pelo governo federal. A informação foi prestada hoje à tarde (1º/3) pelo procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima durante reunião do Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Feeti). 
http://blogdealtaneira.blogspot.com/2010/03/trabalho-infantil-ceara-31-municipios.html





segunda-feira, 30 de maio de 2011

Perguntas...

1- O que são inquietações existenciais?
São as dúvidas e perguntas que temos sobre nossa vida, ou melhor nossa razão de viver. Por que sou vivo? Qual minha vocação? Por que isso é dessa forma e aquiloé de outra?
As inquietações existenciais não se aplicam unicamente a uma pessoa mas também a sociedade.
 
2- Qual o paradigma de certeza na sociedade moderna?
As diferentes áreas da ciência foram se desenvolvendo rapidamente, mas como estavam isoladas em vez de juntas, pois são partes do todo, houveram várias ambiguidades, chamado assim paradigma da certeza.
 
3- Somos modernos ou pós modernos?
Oficialmente somos considerados pós-modernos, pois vivemos numa sociedade dominada pelo capitalismo contemporâneo que começou com a queda do Muro de Berlim, mas como podemos chamar de "pós-moderna" uma sociedade que ainda sofre da miséria, fome e querras? Será que esse pós-modernismo está presente em todo o mundo? Uma coisa é certa, ainda há muito que se fazer para tornar nossa sociedade moderna ou pós-moderna de fato.
 
4O que justifica a descartabilidade na sociedade moderna?
Antigamente a tecnologia se desenvolvia menos rapidamente e os produtos eram feitos para durarem por vários anos, atualmente os produtos duram muito menos e antes mesmo disso já estão ultrapassados com poucos dias de lançamento. A sociedade também prega que devemos ter sempre o ultimo modelo daquela tv ou de certo celular. E com o desenvolvimento de novas tecnologias essa descartabilidade so ganha cada vez mais velocidade.
 
5- A partir de Bauman, cite três pontos que justificam o capitalismo nos dias atuais...
O capitalismo se especializa na criação de problemas, não em sua resolução.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Novas classes ^^

Foi lançado pela level up no novo episodio "renovação"

Trabalho

             Percepções de trabalho
"Para aumentar o seu poder sobre a natureza, o homem passa a utilizar instrumentos, acrescenta meios artificiais de ação aos meios naturais de seu organismo multiplicando-se enormemente a capacidade do trabalho humano de transformar o próprio homem. "

Esse e um trecho da teoria  Marxista onde Karl Marx fala seus pensamentos perante ao trabalho, O marxismo foi utilizado desvirtuadamente como base para as doutrinas oficiais utilizadas nos países socialistas, nas sociedades pós-revolucionária.

 "Esta pesquisa investigou as percepções de trabalho e significações de carreira de profissionais que faziam parte do quadro funcional da Cooperativa Agroindustrial Alegrete Ltda; assim, através do estudo de casos representativos de uma determinada classe de trabalhadores, objetivou identificar áreas ou focos nos quais deveriam ser introduzidas melhorias e/ou correções, visando à satisfação dos funcionários, um aumento de seus níveis de motivação para o trabalho e, conseqüentemente, um aumento no índice de qualidade nos serviços prestados aos clientes. A amostra foi composta por 6 homens e 6 mulheres, destes 3 de cada sexo estavam na empresa a menos de 5 anos e 3 de cada sexo eram funcionários a mais de 10 anos; todos possuíam remuneração mensal inferior a R$800,00. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais. Estas entrevistas abordaram seu histórico de percepções relacionadas ao trabalho, influência da chefia na visão de trabalho, motivação para o trabalho, planejamento de carreira e comprometimento organizacional. As informações foram analisadas através do método qualitativo fenomenológico. Obtiveram-se categorias descritivas e compreensivas tais como: as significações de trabalho que as histórias de vida produzem e as diversas dimensões do comprometimento organizacional frente ao tempo de permanência do sujeito na empresa. Os resultados mostraram padrões de comportamento, em sua maioria, não condizentes com cisões por idade, sexo ou tempo de estabilidade."

Essa pesquisa retirada da revista URCAMP mostra uma percepiçao do trabalho para as pesoas atual e que sua e demostram que o comportameto das pessoas muda e nao mas se condizen com idade,sexo ou idade.

^.^

segunda-feira, 28 de março de 2011

A tragédia dos comuns

A tragédia dos comuns
 
Qual é a relação entre o esgotamento dos cardumes de peixes oceânicos de grande consumo, o efeito estufa e a conta do restaurante, costumeiramente alta, de uma mesa grande? Parecem situações sem qualquer relação uma com a outra. Mas nos três casos, a impossibilidade de controlar os excessos dos outros participantes faz com que, individualmente, seja racional ser esbanjador ou abusivo. Embora, como um todo, o grupo saia perdendo.

Esses três exemplos, e muitos outros, fazem parte de um fenômeno conhecido como a tragédia dos comuns, tradução do original em inglês, Tragedy of the Commons. O nome é o mesmo do famoso artigo do biólogo americano Garret Hardin, publicado em 1968. O sentido clássico da palavra tragédia diz respeito a impossibilidade de, uma vez em movimento, se alterar o curso dos acontecimentos. Nas tragédias gregas, o fim terrível é antevisto, mas nada pode ser feito para evitá-lo.

Gardin identificou uma classe de situações que está por trás de grande parte dos problemas ambientais que vivemos. Toda vez que um recurso natural é aberto, a competição pelo mesmo leva a um final sinistro: o seu esgotamento. A imagem que ele usa é a de um pasto público. Os donos dos animais que ali se alimentam têm o interesse comum de preservá-lo. Mas como a entrada é totalmente livre, individualmente, estão impedidos de barrar os outros. O benefício de cada animal a mais no pasto é do seu dono, mas o custo que ele gera é dividido por todos. De forma suicida, todos os usuários do pasto são levados a trazer o maior número de animais possível. E deixam que comam sem limite, até que o pasto acabe.

O efeito estufa não passa do "excesso de uso" da atmosfera como depósito de gases que provocam aquecimento, além da sua capacidade de dissipação. Encaixa-se perfeitamente na tragédia dos comuns. A pesca em excesso, idem. E muitos outros, como o desmatamento de florestas públicas, ou o lixo que as pessoas jogam na areia da praia, coisa que não repetem em casa. Outro exemplo é o excesso de densidade nas favelas, onde, uma vez feita e consolidada a invasão, o acesso à terra e a expansão vertical costumam ser livres. Até os engarrafamentos de trânsito podem ser vistos sob esse prisma.

Hardin, um neomalthusiano, via com especial preocupação a aplicação do conceito ao crescimento da população do planeta. As famílias não levam em conta a capacidade de suporte do planeta quando escolhem o número de filhos. Com o rápido crescimento populacional do século XX, o resultado seria a superpopulação da Terra. O que, segundo ele, só poderia ser evitado com medidas severas de controle de natalidade. Felizmente, a história recente mostra que o crescimento populacional despenca com a urbanização e o progresso econômico. As mulheres modernas têm mais o que fazer do que trocar fraldas.

Existem algumas soluções para a tragédia dos comuns. As duas melhores são limitar o acesso a uma comunidade pequena de usuários, que se auto governa, ou privatizar o recurso. Nessa última, a conservação passa a ser do interesse do dono, cujo incentivo é maximizar o valor dos seus bens. Uma terceira é criar uma agência regulatória. Mas, em geral, a agência acaba distante do problema e, por isso, cria um excesso de regras e burocracia. Isso, se não for frequentemente teleguiada pelos lobistas da indústria que supervisiona.

A tragédia dos comuns é uma versão coletiva de um problema básico da chamada teoria dos jogos: o dilema dos prisioneiros. A história é assim. Dois criminosos são presos por um delito leve, como roubar uma carteira. Mas a polícia desconfia que também estejam envolvidos em um assassinato. Eles são colocados em celas separadas. Cada um recebe a oferta de uma pena reduzida se denunciar o companheiro. O melhor para os dois é ficar quieto. Mas como não sabem nem têm controle sobre o que o outro vai fazer, acabam se traindo. O resultado é o pior possível, uma pena alta para ambos.

Mais próximas dessa versão minimalista estão as pequenas armadilhas do dia-a-dia. Nos prédios e condomínios, onde o serviço de água é cobrado numa conta comum, ninguém presta muita atenção às torneiras. Por que economizar, se você não sabe o que está acontecendo na casa do vizinho? Se a luz do hall de cada andar também for comum, o problema se repetirá. Ela estará sempre acesa. E, no fim do ano, a conta daquela mesa enorme, que reúne amigos que pouco se vêem, será altíssima. Por que ser comedido e escolher com cuidado se, na outra ponta, o amigo de um amigo parece estar bebendo do fino e comendo camarão?

As 09:24 28/03/11
 

Darwinismo social

Darwinismo social

Darwinismo social é a forma como é conhecida, atualmente, a tentativa de se aplicar o darwinismo para sociedades humanas.

A teoria de Charles Darwin foi uma construção de pensamento que explica a diversidade de espécies de seres vivos através da evolução e da seleção natural. No entanto, algumas pessoas acreditavam (especialmente no século XIX) que a sociedade humana também ocorreria nesses moldes.

De acordo com esse pensamento, existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e, que, as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam o maior poder aquisitivo, habilidade nas ciências humanas e exatas em detrimento das outras ciências como a arte por exemplo, e a raça da qual ela faz parte.

Um conjunto de pensadores atribuem a fonte do darwinismo social ao próprio Darwin, que em sua obra: A Origem do Homem, havia aplicado o darwinismo ao mundo social. Nesta obra, Darwin se ocupa da evolução humana e ao fazê-lo aplica os mesmos critérios que utiliza em A Origem das Espécies. A partir desta constatação, tais pensadores passaram a perceber que as teses que caracterizam o darwinismo social já se encontram no próprio Charles Darwin.
Guerra na Líbia
Darwinismo social pode ser ligado a guerra que está ocorrendo na Líbia, onde os países desenvolvidos como EUA e França estão atacando a Líbia com o suposto interesse de democratizar a Líbia, que hoje vive uma ditadura. Sendo visto a Líbia como um ser fraco e os EUA e França como os forte, onde o forte domina o mais fraco. Mas no lado econômico essa guerra é apenas visando o petroleo do país, pois a Líbia é uma grande exportadora de petroleo e possui grandes reservas, e com as grandes potências estão dominando a batalha provavelmente irão ganhar a guerra  e terão privilegios na compra do petroleo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sociologia estuda o comportamento do homem na sociedade para melhor organização  do estado estudam o comportamento do homem de sua epóca, é o conhecimento das culturas atuais.Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia, basicamente a sociologia  nada mais é que o estudo do pensamento do homen na  sociedade que vive.
De acordo com o pensamento de Maxe Weber o fato social movem  o povo infuênciado pela história onde o povo se orienta através da ação dos demais, como exemplo podemos tirar  uma manifestação no qual a partir de um fator social move as ésspas que se aproveitam dos recursos existentes no caso internet, redes sociais, para ...(continua)