segunda-feira, 25 de outubro de 2010

o homem é livre para escolher o seu destino?

                                           O homem é livre para escolher o seu destino?
A liberdade do homem é um direito que se luta muito para conquistar-se, mas será que todos podem exercer desse direito? Temos plena consiencia do que estamos fazendo? Nossas escolhas nao mudam somente nossas vidas mas sim de todos a nossa volta.
Perante a religião católica todos somos livres para escolher nosso destino, livre arbítrio.
                                            Visões filosóficas do livre-arbítrio
Há várias visões sobre a existência da "liberdade metafísica", isto é, se as pessoas têm o poder de escolher entre alternativas genuínas.
Determinismo mecanicista e o determinismo teleológico são doutrinas que afirmam serem todos os acontecimentos, inclusive vontades e escolhas humanas, causados por acontecimentos anteriores ou posteriores, ou seja, o homem é destituído de liberdade de decidir e de influir nos fenômenos em que toma parte. O determinismo mecanicista e o determinismo teleológico rejeitam a idéia que os homens têm algum livre-arbítrio.
Em oposição a esses dois tipos de determinismo encontramos o libertarianismo, posição que defende que os indivíduos têm livre-arbítrio pleno e, por isso, rejeita o determinismo. Indeterminismo é uma forma de libertarianismo que defende a visão que as pessoas têm livre-arbítrio, e que ações apoiadas no livre-arbítrio são efeitos sem causas. Mas há os que crêem que ao invés da volição ser um efeito sem causa, defendem que o livre arbítrio e a ação do agente sempre produz o evento. Esse último conceito é mais usado em economia. (agency theory)
Entre os libertários encontramos Thomas Reid, Peter van Inwagen e Robert Kane.
É bom notar que o libertarianismo, a teoria metafísica da qual falamos acima, é algo distinto do libertarismo discutido em filosofia política, ciência política e economia. Em inglês as duas coisas são denominadas com o mesmo nome, libertarianism, e isso pode ser fonte de confusões. É por isso que alguns autores de língua inglesa utilizam a palavra voluntarism (voluntarismo) para falar do libertarianismo.
Compatibilismo é a visão que o livre-arbítrio emerge mesmo em um universo sem incerteza metafísica. Compatibilistas podem definir o livre-arbítrio como emergindo de uma causa interior, por exemplo os pensamentos, as crenças e os desejos. Seria resumidamente o livre-arbítrio que respeita as ações, ou pressões, internas e externas. A filosofia que aceita tanto o determinismo quanto a liberdade de escolhas é chamada de “soft determinism”, expressão cunhada por William James para designar o que hoje chamamos de livre-arbítrio compatibilista.
Incompatibilismo é a visão que não há maneira de reconciliar a crença em um universo determinístico com um livre-arbítrio verdadeiro.

Entre os compatibilistas encontramos Thomas Hobbes e David Hume.